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Geração dos 7 a 1 fracassa contra Bélgica e adia sonho do hexa

Time brasileiro se perdeu no momento decisivo, os jogadores que pareciam conduzir a seleção para uma nova era, não corresponderam

Por R7 06/07/2018 17h05
Geração dos 7 a 1 fracassa contra Bélgica e adia sonho do hexa
© REUTERS/Grigory Dukor

A geração que foi derrotada por 7 a 1 nas semifinais contra a Alemanha, em 2014, não conseguiu se recuperar na chance que tiveram nas quartas de final diante da Bélgica, nesta Copa do Mundo, quando o Brasil foi derrotado por 2 a 1.

O volante Fernandinho, presente no jogo em 2014, começou com dificuldades na marcação e, aos, 14 minutos fez um gol contra ao tentar rechaçar cobrança de escanteio.

Já o meia Paulinho, que substituiu Fernandinho contra os alemães, perdeu, diante dos belgas, duas chances de gol ainda no primeiro tempo.

Aos 9, ele chutou de dentro da área, mas a bola bateui na defesa. E logo em seguida, Paulinho não chegou a tempo para finalizar perto da pequena área. E aos 16 do segundo tempo, ele não aproveitou rebote do goleiro Courtois.

O lateral-esquerdo Marcelo também demonstrou insegurança no início do jogo, cedendo espaço para os contra-ataques em suas costas.

Thiago Silva e Neymar, que não estiveram em campo nos 7 a 1, também não acertaram suas finalizações diante dos belgas.

Numa delas, aos 20, o zagueiro tocou para o gol e a bola bateu na trave, após escanteio.

Quando assumiu o comando da seleção, o objetivo de Tite foi justamente evitar uma "caça às bruxas", para manter jogadores que ele acreditava terem potencial.

Em todas as partidas antes do Mundial, os jogadores pareciam responder às altura as expectativas. Em 21 jogos até então, o Brasil havia perdido somente um.

O time dominava as partidas e quase não permitia que os adversários criassem chances de gol.

No início da Copa, a equipe obteve os resultados necessários, mas nitidamente não apresentou o mesmo futebol das Eliminatórias e dos amistosos.

E na partida mais difícil da competição, o Brasil novamente sucumbiu ao nervosismo e não conseguiu repetir em campo tudo que parecia ter assimilado na Era Tite. O domínio no segundo tempo não foi suficiente. E, novamente diante de seus fantasmas, veio mais uma eliminação.