O que parecia sonho virou dor de cabeça, para alguns trabalhadores alagoanos. Golpistas espalham fotos e vídeos de veículos de forma empolgante e sedutora ao bolso. Eles utilizam anúncios em sites de vendas na internet, utilizando formas facilitadoras e fora dos padrões de mercado para fisgar consumidores que buscam facilidade.

Os golpistas somem logo após os depósitos bancários, bloqueando os "compradores", deixando-os totalmente sem resposta.Entre as possibilidades no ato da compra está não precisar consultar ao SPC ou Serasa. A polícia está investigando os responsáveis pelo golpe.

Uma das vitímas prestou queixa na semana passada à Polícia Civíl, após realizar a negociação e depositar cerca de R$ 5 mil na conta indicada, valor esse correspondente à entrada da compra. Deixando as demais parcelas para serem pagas por meio de boleto bancário. A vitíma que não quis se identificar disse que só conseguiu acumular a quantia depois de muito trabalho. A negociação foi realizada por meio do WhatsApp e que os golpistas são "convicentes" e que não levantou suspeita sobre um eventual golpe.

Os anúncios utilizam fotos e anúncios de uma loja de veículos localizada em Delmiro Gouveia. Vendendo a facilidade de que o condumidor pode resolver tudo pelo WhatsApp, sem nenhuma burocracia e o transporte atè Maceió fica por conta da loja. Depois do pagamento da entrada é enviado um vídeo do caminhão saindo da loja em direção a casa do "comprador". 

O proprietário da loja disse que inúmeras pessoas já entraram em contato pedindo informações sobre o "carro", descobrindo ai que tinham sido vítimas de um golpe.

"Infelizmente, eu caí e fui vítima. As pessoas precisam ser alertadas sobre os riscos que estão correndo com este tipo de negociação. Da mesma maneira que fui vítima, outras estão sendo e precisam ser alertadas que estão correndo sérios riscos. Espero que a polícia consiga identificá-los, realizando a prisão", expôs com tristeza uma das vitímas.

O carro que a vítima "comprou" estava sendo anunciado por R$ 17 mil. Após a "compra" o vendedor repassa uma nota fiscal com informações adulteradas, com o nome da loja de Delmiro Gouveia no cabeçalho, mas com o CNPJ de uma empresa que trabalha com construção e locação de veículo.