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Sinturb quer passagem de ônibus em Maceió a R$ 4,15

Por Assessoria 17/12/2018 08h08
Sinturb quer passagem de ônibus em Maceió a R$ 4,15
(Foto: Adailson Calheiros)

O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (Sinturb), protocolou na última semana na Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) o pedido de reajuste para a tarifa de 2019 para as quatro empresas que fazem o transporte urbano de passageiros da capital. Para o próximo ano, a categoria  solicita um aumento de 13,7% em cima da atual tarifa que é de R$ 3,65 (três reais e sessenta e cinco centavos),  passando a ser R$ 4,15 (quatro reais e quinze centavos).

O cálculo da nova tarifa foi baseado na fórmula paramétrica prevista no edital de licitação, que corresponde a 7,91% de reajuste. E soma-se ainda, a perda de passageiros para o transporte clandestino, integração temporal onde o passageiro paga apenas uma passagem com múltiplos deslocamentos, variação do preço do diesel e reajuste salarial dos rodoviários dado acima da inflação, chega-se a  6,25%, totalizando 13,7% para reajuste a partir de janeiro.

Em 2017 a média de passageiros foi de 5.737,453, já em 2018 houve uma redução de 3,8% em relação a este ano, o que representa uma média de 221 mil passageiros a menos. Levando em consideração também que levantamentos do sindicato mostram que o transporte clandestino transporta anualmente na capital uma média de 1 milhão de passageiros.

“O reajuste anual tarifário é essencial para o equilíbrio econômico-financeiro das quatro empresas que compõem o sistema de Maceió e está previsto no contrato de concessão assinado por elas em 2015, o cálculo feito por nossos técnicos seguem a risca todos os procedimentos da fórmula paramétrica do contrato de concessão e também os prejuízos que as empresas vêm enfrentando nesses últimos anos.”, destacou Guilherme Borges, presidente do Sinturb.

Ainda de acordo com o presidente, o reajuste sozinho não é suficiente pra manter o equilibro econômico-financeiro das empresas, é preciso mais ações.

“A primeira delas é fazer com o que o grupo já existente, de trabalho de combate aos clandestinos seja mais efetivo para coibir esse tipo de transporte, desonerações de impostos, principalmente para redução ou isenção do ICMS óleo diesel, IPVA e ISS. É preciso também que seja feito um estudo em conjunto com a SMTT para otimizar linhas nos períodos de férias escolares, finais de semana e horários fora do pico.”, exemplificou.

Após o pedido protocolado junto à SMTT, categoria deve se reunir com o Conselho Municipal de Transportes e o órgão para discutir a proposta apresentada. Ainda não existe data prevista.