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Judiciário de Alagoas inicia formulação do Plano Estratégico 2021-2026

Por Tribunal de Justiça (TJ/AL) 14/02/2020 11h11
Judiciário de Alagoas inicia formulação do Plano Estratégico 2021-2026
Caio Loureiro

O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) deu início à formulação do Plano Estratégico 2021-2026. O cronograma contendo as etapas e atividades que serão desenvolvidas durante o ano já foi finalizado pela Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP). A expectativa é que o plano seja concluído e aprovado pelo Pleno do TJAL até o mês de novembro.

De acordo com o assessor-chefe da APMP, Clóvis Gomes, o plano estratégico vai auxiliar o Tribunal no cumprimento dos macrodesafios definidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para os próximos seis anos.

“Nesse plano nós vamos analisar os macrodesafios nacionais, desdobrá-los e, se for o caso, até estabelecer macrodesafios locais, observando nossas especificidades. O planejamento estratégico trata da vida da organização para os próximos anos. Então, queremos um novo Judiciário nos próximos seis anos. Tudo o que envolve a atividade da organização deve ser contemplado”, afirmou o assessor.

Ainda segundo Clóvis Gomes, é fundamental a participação de todos que integram o Judiciário na formulação do plano. “A estratégia é uma tarefa de todos. Teremos reuniões, debates, momentos para responder questionários, de forma que é importante o engajamento de magistrados e servidores”, destacou o assessor, ressaltando que as instituições parceiras do Tribunal, como Ministério Público, Defensoria e universidades também terão voz na formulação da estratégia. “Todos que possuem essa relação com o Judiciário devem se envolver no processo”, completou.

Macrodesafios

Durante o XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, realizado em novembro do ano passado em Maceió, foram definidos 12 macrodesafios para o período de 2021 a 2026. São eles:

Garantia dos direitos fundamentais;

Fortalecimento da relação institucional do Judiciário com a sociedade;

Agilidade e produtividade na prestação jurisdicional;

Enfrentamento à corrupção, à improbidade administrativa e aos ilícitos eleitorais;

Prevenção de litígios e adoção de soluções consensuais para os conflitos;

Consolidação do sistema de precedentes obrigatórios;

Promoção da sustentabilidade;

Aperfeiçoamento da gestão da justiça criminal;

Aperfeiçoamento da gestão administrativa e de governança;

Aperfeiçoamento da gestão de pessoas;

Aperfeiçoamento da gestão orçamentária e financeira;

Fortalecimento da estratégia de TIC (tecnologia da informação e comunicação) e de proteção de dados.