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Para garantir o isolamento social, síndicos de condomínios alteram regras de convivência

Grupo de síndicos formado por 15 pessoas, se uniram para compartilhar dicas que podem ser adotadas dentro dos prédios

Por Cada minuto 26/03/2020 14h02
Para garantir o isolamento social, síndicos de condomínios alteram regras de convivência
Foto: Reprodução

O isolamento social para evitar o aumento da contaminação comunitário pelo novo coronavírus tem alterado o comportamento e o funcionamento de prédios e condomínio em Maceió. A rotina dos moradores tem seguido determinadas regras, principalmente sobre o uso das áreas comuns para lazer.

O síndico Luiz Felipe do edifício Monteiro Berrin, localizado na Ponta Verde, determinou a proibição da entrada de novos hóspedes por temporada, fechamento das áreas de lazer e a manutenção das portas dos apartamentos sempre fechadas.

A necessidade de impedir o avanço da doença, um grupo de síndicos, formado por 15 pessoas, se uniram para compartilhar dicas e medidas que podem ser adotadas dentro dos prédios. “O grupo está aberto para quem quiser participar, porque a intenção é de trocar a informações para que todos possam tomar preocupação em evitar a contaminação”, colocou Luiz Felipe.

Para impedir que os moradores continuassem a circulação pelas áreas comuns, o síndico fez a retirada de todos os objetos do hall e aplicou novas regras sobre a limpeza nas áreas comuns. De acordo com Luiz Felipe, a abertura do grupo para a participação de outras pessoas visa também o compartilhamento de ideais com profissionais de outras áreas, como psicólogos, que possam auxiliar na convivência.

Sem receber visitas

No condomínio onde a comerciária Thais Fagundes mora, a administração determinou a suspenção das visitas de parentes e amigos. “Desde que foi pedido o isolamento social, a rotina aqui no prédio mudou bastantes, principalmente pela proibição do recebimento de visitas. Está sendo um período de reclusão, mas que sabemos que é para uma bem de todos”, contou ela.

Como o prédio é pequeno, os moradores também que tiveram que se adaptar com o recolhimento do lixo, objetos deixados nos corredores e até mesmo o uso do elevador. “Sabemos que isso depende muito das pessoas e sempre que encontro com alguém saindo ou entrado faço questão de dizer que estamos fazendo nossa parte. A mudança tem sido sentida e esperamos sair logo dessa fase”, completou ela.