A Corregedoria da Polícia Militar de Alagoas esclareceu, durante uma entrevista concedida à TV Gazeta nesta sexta-feira (15), que está investigando a ligação de PMs na morte do jovem Alberto Luiz, que desapareceu em março desse ano, no bairro da Serraria, em Maceió. 

O rapaz teve sua ossada encontrada após um mês do ocorrido em um canavial no município de Marechal Deodoro.

De acordo com a Corregedoria, policiais estiveram na casa dele. Segundo as investigações feitas até o momento teriam apontado que guarnições policiais estiveram na residência da família no exato dia do desaparecimento.

 
"Por isso a guarnição foi na casa dele. Lá não o encontrou. Nesse meio tempo, encontraram o irmão mais novo”

Reinaldo Cavalcanti, o corregedor-geral da PM,  disse que um policial havia sofrido um atendado, do qual o irmão de Alberto, Adalberto Victor, morto nessa quinta-feira (14), teria participação. 

"Por isso a guarnição foi na casa dele e lá não o encontrou. Daí, eles encontraram o irmão mais novo, que era o Alberto e ele teria sido preso. A partir daí tinha desaparecido. Daí o envolvimento dessas guarnições", diz o corregedor.

O corregedor salientou que não há provas que a guarnição tenha apreendido Alberto, já que as investigações estão em andamento. Novos depoimentos acontecerão nos próximos dias. "Nove PMs serão ouvidos. Já foi solicitada a oitiva desses PMs, para que eles compareçam ao local de investigação e sejam ouvidos".

Se a participação dos PMs for confirmada, eles podem ser afastados do cargo.