Política
PSL deve mudar de comando em Alagoas
Racha interno no partido é razão principal das alterações
A razão é simples. O racha interno no Partido Social Liberal terá desdobramentos não só no diretório nacional – e na composição da bancada no Congresso Nacional – mas também nos diretórios estaduais.
A queda de braços entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, deve ter um desfecho nesta terça-feira, 12.
Bolsonaro queria o controle do diretório nacional para continuar no partido. Como não conseguiu, deve deixar a legenda. O comunicado, segundo reportagem da Folha de São Paulo será feito em reunião nesta terça, em reunião com parlamentares.
Com a saída de Bolsonaro, seus seguidores mais leais também devem deixar o partido. Em Alagoas, o presidente estadual do PSL, Flávio Moreno, faz parte do grupo leal a Bolsonaro.
Moreno não terá muita escolha. Como o diretório estadual é provisório (e a vigência do mandato vai até 31 de dezembro de 2019) ele deve deixar o partido até esta data – ou antes disso.
Já o deputado estadual Cabo Bebeto ( Luiz Alberto Alves Teixeira) é presidente do PSL de Maceió. O diretório também é provisório, mas a vigência vai até 4 de março de 2020.
Nos dois casos, tanto Moreno quanto Bebeto – se decidirem se manter ‘leais’ a Bolsonaro – devem perder o comando do partido.
A mudança nos diretórios, claro, terá forte impacto nas eleições de Maceió e outras cidades do interior de Alagoas no próximo ano.