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Festival Quilombola celebra mês da Consciência Negra em Alagoas

Por Assessoria 03/12/2018 15h03
Festival Quilombola celebra mês da Consciência Negra em Alagoas

Caruru, picadinho de engenho com purê de macaxeira, acarajé, arroz de camarão e moqueca de tilápia com farofa de pipoca. Esses foram alguns dos pratos oferecidos no Festival Quilombola, que ocorreu de quinta-feira (29) e até domingo (2), no estacionamento do Parque Shopping, em Cruz das Almas, das 17h às 22h. Em sua terceira edição, o Festival celebrou o mês da Consciência Negra e a cultura dos Quilombos.

Realizado pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), em parceria com a Associação Brasileira dos Bares e Restaurantes (Abrasel-AL), Sebrae/AL e Parque Shopping, o evento contou com a participação de 16 restaurantes da capital e da Região dos Quilombos, com pratos da culinária afro-brasileira vendidos ao preço único de R$ 15.

“É muito gratificante ver o crescimento do Festival e a satisfação das pessoas que o visitam. Sem dúvida, isso nos dá um combustível a mais para continuarmos investindo no Festival Quilombola, para que ele entre definitivamente no calendário cultural e turístico de Alagoas”, afirmou o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito.

Para a representante da cultura dos Quilombos e chef de cozinha, Mãe Neide Oyá D’Oxum, que é proprietária do restaurante Baobá, em União dos Palmares, o evento é fundamental para celebrar a cultura afro-brasileira em Alagoas.

“Para nós, do Quilombo, o Festival representa empoderamento, crescimento, visibilidade; é o reconhecimento da nossa história. Eu acho que esse avanço que a Sedetur está fazendo e conseguindo, com muita garra e com muita força, é muito importante para gente. Que ano que vem seja ainda maior”, disse Mãe Neide.

Além dos pratos, os visitantes também puderam participar de oficinas gratuitas, ministradas por nomes de peso do artesanato alagoano, a exemplo da mestra artesã Dona Irinéia, Patrimônio Vivo de Alagoas, que ministrou oficinas de cabeças de barro durante o evento. Diego Bernardes, da Cabelo Afro e Consciência, também ensinou aos participantes técnicas de cabelo, maquiagem e turbante, das 18h às 22h todos os dias.