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Bancada federal de Alagoas aposta na subvenção da cana

18/02/2017 13h01
Bancada federal de Alagoas aposta na subvenção da cana

A liberação da subvenção da cana-de-açúcar para produtores do Nordeste foi tema de nova reunião na última quarta-feira, 15, em Brasília. Articulado pela Associação dos Planadores Asplana, o encontro que contou, desta vez com a participação dos senadores, tratou de medidas que podem ajudar a salvar milhares de fornecedores do estado.

Participaram da reunião os senadores Renan Calheiros, Benedito de Lira e os deputados Ronaldo Lessa, Rosinha da Adefal e Givaldo Carimbão, foi traçada a estratégia para assegurar a liberação dos recursos.

O senador Fernando Collor não pode participar da reunião, mas ligou para avisar que os fornecedores de cana de Alagoas e do Nordeste contam com seu apoio. Collor adiantou que também vai trabalhar junto com a bancada federal para viabilizar a subvenção.

A subvenção, estabelecida por medida provisória e aprovada pelo Congresso Nacional, ainda no governo de Dilma Roussef, deveria ter sido paga até o final de 2015. O prazo expirou, sem que o governo liberasse cerca de R$ 187 milhões que beneficiariam mais de 20 mil do Nordeste.

No encontro, o senador Renan Calheiros sugeriu começar a articulação pelos ministérios do Planejamento e Fazenda. O primeiro esforço é para resgatar o pagamento com base na lei já existente. Se isso não for possível, a bancada de Alagoas vai pedir que o presidente Michel Temer edite uma nova MP.

O encontro, articulado pelo presidente da Asplana, Edgar Filho, também contou com a participação de representantes de plantadores de cana de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia.

“Além de já termos recebido o apoio dos nossos deputados, contamos agora com o compromisso dos nossos senadores na defesa de uma nova edição do programa de subvenção da cana para socorrer os fornecedores nordestinos. Foi uma reunião extremamente positiva”, afirmou Edgar Filho.

Segundo Edgar Filho, senadores e deputados federais de Alagoas também ficaram de estudar outras socorro aos fornecedores de cana castigados pela seca. “Nossa mobilização está apenas começando”, disse.