Agro
Técnicos da Adeal acompanham vacinação assistida contra a febre aftosa
Ação contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
Técnicos da Agência de Defesa e Inspeção e Agropecuária de Alagoas (Adeal) acompanharam, na manhã desta quarta-feira (8), a vacinação assistida de bezerras com até dois anos de vida contra a febre aftosa.
A ação, que contou com a participação de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aconteceu na Fazenda Boacica, zona rural do município do Pilar.
A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa teve início na quarta-feira passada, dia 1º de novembro, e prossegue até o próximo dia 30.
“A vacinação assistida faz parte do plano elaborado pela Adeal para esta etapa da campanha contra a febre aftosa. Nesta ação acompanhamos todo o processo de aplicação da vacina. Graças à parceria consolidada com os produtores rurais e o Ministério da Agricultura conseguimos uma cobertura vacinal média acima dos 95% em todas as etapas e estamos caminhando para a conquista do status sanitário de zona livre sem vacinação a partir de 2020”, declarou o presidente da Adeal, Augusto César Jatobá, que representou o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura de Alagoas, Antônio Santiago.
A Adeal estipulou como meta a imunização de 100% do rebanho de bovinos e bubalinos na faixa etária de zero até dois meses de vida, o que corresponde a, aproximadamente, 500 mil animais.
“Um dos papéis do Ministério da Agricultura é acompanhar as ações que promovem a sanidade do rebanho. Independente do porte do criador, os cuidados devem ser mantidos para garantir a segurança animal”, afirmou o superintendente do Ministério da Agricultura em Alagoas, Alay Correia.
Apesar de nesta etapa a vacinação ser obrigatória apenas para animais com até dois anos, os produtor rural deve procurar o escritório da Adeal para fazer a declaração e atualização dos dados cadastrais de todo os rebanhos existentes na propriedade.
“O criador tem que ficar atento e continuar fazendo a parte dele neste processo, comprando as doses, vacinando os animais e fazendo a declaração. É preciso estar envolvido na luta contra a febre aftosa para que possamos conquistar a zona livre sem vacinação”, afirmou o agropecuarista Celso Pontes de Mirada Filho.