Agro
Usina Pindorama aguarda crescimento de 20% na safra 17/18
O modelo do cooperativismo tem ajudado a Pindorama
O modelo do cooperativismo tem ajudado a Pindorama a driblar os efeitos da crise que recaíram sobre o setor sucroenergético nos últimos anos. Em 2017, por exemplo, visando a retenção de custos a Cooperativa instituiu o modelo de plantio de cana com redução de sementes, conseguindo cobrir cerca de 2500 hectares de cana com apenas 4 toneladas por hectar.
Seguindo o mesmo modelo do campo, num cenário onde a crise já devastou companhias sucroenergéticas de diversas regiões do Brasil, a Pindorama também aplicou política “pé no chão” em sua Usina. “Em plena safra, a gente vai monitorando os passos do mercado do álcool e do açúcar visando extrair o melhor para nosso rendimento”, sintetiza Klécio Santos.
Trabalhando de acordo com a realidade, a Pindorama estima um crescimento médio de 20% em relação a safra passada, quando a Usina beneficiou 692 mil toneladas. “Já foram moídas 450 mil toneladas até o momento. Nossa expectativa é fechar o ciclo com 800 mil toneladas visto que se tem ainda de 380 a 400 mil toneladas vindo do campo”, completou.
O presidente da Pindorama assegura que os fatores união e proatividade foram ingredientes indispensáveis nos últimos anos. “A gente interpreta bastante o mercado e toda essa crise cíclica que domina os setores; mas podemos dizer que da porteira pra dentro nós podemos continuar resolvendo, usando da força e do bem coletivo dentro e fora do canavial”, disparou Santos.
Na visão do diretor secretário, Antônio de Oliveira, a Usina Pindorama continua sendo o carro-chefe da Cooperativa pelo cuidado em mantê-la firme em produtividade. "Fomos adotando medidas de ganhos econômicos sem perder a produtividade. Usamos da criatividade para execrar disperídicios, testar experimentos. Coisas simples que não conseguíamos enxergar, mas passaível de administração", examinou o diretor.