Agro
Óleo de víscera de frango pode virar fonte atrativa de renda
Uma nova fonte de renda, vinda da agricultura familiar, está prestes a ser explorada em Alagoas
Uma nova fonte de renda, vinda da agricultura familiar, está prestes a ser explorada em Alagoas por meio da parceria firmada pela Cooperativa Pindorama com a Petrobras Biocombustíveis (Pbio), a utilização de vísceras de frango para fabricação de biodiesel.
“Estamos ainda em negociação para poder avançar com este projeto. Hoje, já temos um contrato de fornecimento de óleo de frango no Paraná e nossa ideia é expandir também para Alagoas. A Pindorama está com um projeto de ampliar a produção de óleo de frango e observamos a oportunidade de embarcar neste desafio que tem tudo para dar certo”, declarou gerente de Suprimento Agrícola da Petrobras Biocombustíveis (Pbio), Guilherme Romeiro.
MERCADO
Em Alagoas, além de Pindorama, a empresa conta com parceria firmada também com a Coopaiba, onde é feita a compra de coco seco para a fabricação de biocombustível.
Este ano, segundo Guilherme Romeiro, foram comercializadas 700 toneladas de coco com a Pbio tendo a meta de ampliar a aquisição, em 2018, para três mil toneladas. A parceria comercial beneficia mais de mil agricultores familiares. “Além disso, pagamos um bônus de assistência técnica com o propósito de melhorar as condições da prestação do serviço. Com este trabalho, a empresa também se credita para fins do Selo de Combustível Social que é necessário para as indústrias que comercializam biodiesel participem dos leilões da Agência Nacional de Petróleo (ANP)”, declarou.
O Programa do Selo Combustível, ano passado, distribuiu mais de R$ 4 bilhões para a agricultura familiar. Este ano, com o aumento de mistura 8% para 10% do biodiesel no diesel, a expectativa é fechar este ano em mais de R$ 5 bilhões.
Apesar de estar expandido a participação do coco na produção de biodiesel e para a indústria, a empresa também trabalha com mamona, óleo de vísceras de peixe, óleo de macaúba, entre outras fontes.