Agro

Tecnologia faz renda crescer no campo e vaga informal cair, aponta estudo

Ela une o conhecimento da agronomia tradicional e um grande número de dados coletados

Por Notícias Agrícolas 19/03/2018 14h02
Tecnologia faz renda crescer no campo e vaga informal cair, aponta estudo

Desde que começou a cursar agronomia na Universidade Estadual de Londrina (PR), Gustavo Okano Alves Pinto, de 22 anos, queria trabalhar na área digital. No segundo ano da faculdade, um professor lhe apresentou a agronomia digital. Ela une o conhecimento da agronomia tradicional e um grande número de dados coletados no campo em tempo real, além de informações sobre o passado das lavouras. Com isso, é possível decidir o melhor momento, por exemplo, de plantar, gastando menos.

“Percebi que aquela toada da agronomia tradicional estava muito batida”, lembra Okano. De lá para cá, ele começou a procurar cursos e estágios paralelos à faculdade para se tornar um agrônomo digital. Hoje, prestes a concluir a faculdade, acredita que com essa qualificação extra poderá conseguir um emprego com salário inicial até 25% maior do que o pago a um agrônomo tradicional. “A agronomia digital é um mar de calmaria: pouca gente trabalhando e uma demanda forte por profissionais qualificados.”

O que o estudante percebeu na prática aparece nos resultados de uma radiografia do mercado de trabalho do agronegócio, feita pelo Centro de Estudos do Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nos últimos cinco anos, o agronegócio tem absorvido cada vez menos mão de obra, sobretudo informal. Isso ocorreu por causa da incorporação de novas tecnologias no campo, mais intensivas em capital, que ampliaram a produtividade. O resultado foi o aumento da remuneração dos trabalhadores, num ritmo mais intenso do que o da economia em geral. O campo admitiu profissionais qualificados, como Okano, e pagou mais por isso.

Sousa também destaca onde o serviço de adaptação de veículos pode ser feito. “É importante que o consumidor procure a adaptação para o GNV em oficinas credenciadas pelo Inmetro, onde todas as normas estabelecidas são seguidas a rigor”, conta o gerente. Quanto aos kits veiculares, Fabio Sousa explica ainda que os modelos de 5ª geração contam com uma tecnologia bastante avançada e eficiente: “Quando o consumidor opta pela adaptação, seu veículo passa a ser bi ou tri combustível, o que aumenta muito a sua autonomia”.