Agro
Metas do RenovaBio pedem aumento de 21 bi de litros de etanol
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de etanol e biodiesel
O governo federal aprovou as metas de redução da intensidade de carbono da matriz de combustíveis no âmbito do RenovaBio. A política foi elaborada com apoio dos produtores de biocombustíveis.
Com isso, a partir de agora, as distribuidoras serão obrigadas a reduzir em 10,1% a quantidade de gases de efeito estufa emitidas para cada megajoule de energia produzida a partir de combustíveis até 2028. O cumprimento será obrigatório a partir de 2020.
De acordo com o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, no caso do etanol, tais metas exigem por parte da agroindústria canavieira um aumento superior a 21 bilhões de litros do biocombustível.
“Para o cumprimento dessa meta, no caso do etanol, precisará haver um aumento de produção dos atuais 26 bilhões de litros para 47 bilhões até 2028” declarou o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira.
As metas, elaboradas pelo Ministério de Minas e Energia (MME), foram aprovadas pelo presidente Michel Temer ontem em evento no Palácio do Planalto, após recomendação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). "Vamos reduzir de 11,5% para 7% a nossa dependência externa de combustíveis", destacou.
Renovabio
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de etanol e biodiesel, além do potencial também no biogás, do biometano, e do bioquerosene.
O RenovaBio é uma proposta de regulação que objetiva: a indução de ganhos de eficiência energética na produção e no uso de biocombustíveis e o reconhecimento da capacidade de cada biocombustível contribuir para atingir metas de descarbonização.