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Fetag-AL cobra execução das pautas da agricultura familiar ao governo estadual

Por Bccom Comunicação 22/12/2018 19h07
Fetag-AL cobra execução das pautas da agricultura familiar ao governo estadual

Com a chegada de um novo ano, a Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Alagoas – Fetag-AL,  aguarda que o governo estadual cumpra com as pautas direcionadas para o segmento que foram prometidas, neste ano, as entidades de classe que representam a categoria.

“A gente se refere, principalmente, ao PAA Estadual que foi um dos pontos que não chegou a ser cumprido pelo governo. Nós agricultores precisamos comercializar os nossos produtos e existe uma lei que obriga os estados e municípios a compraram também produtos da agricultura familiar para a merenda escolar. Esperamos que esta pauta seja colocada em prática”, afirmou o secretário de Finanças da Fetag-AL, Genivaldo Oliveira.

De acordo com o dirigente sindical, também foi solicitada uma audiência do governador Renan Filho com dirigentes dos movimentos sindicais e sociais para a próxima semana ou ainda no mês de janeiro, onde serão debatidos assuntos de interesse da agricultura familiar.

“Afinal, a partir de fevereiro a gente pretende fazer mobilizações a nível estadual e nacional para que nós, que somos agricultores familiares e responsáveis por mais de 70% dos alimentos que chegam a mesa da população, possamos ser atendidos. Esperamos que a agricultura familiar tenha um espaço bom dentro do Ministério da Agricultura, onde possamos discutir políticas públicas para manter o homem e a mulher no campo”, declarou Olivieira.

Segundo ele, a agricultura familiar em Alagoas é uma ferramenta importante na geração de emprego, sendo de fundamental importância que o governo do estadual sinalize com o trabalho de assistência técnica e da pesquisa. “Esperamos que a Emater tenha um quadro maior de técnicos que presentes no campo possam nos ajudar a produzir mais alimentos e mais saudáveis para que possamos atender a demanda da população”, ressaltou.

Oliveira reivindicou ainda a participação de representantes da agricultura familiar no Fecoep. “Porque nós não podemos estar neste conselho? Queremos promover um debate saudável com todos os outros segmentos da sociedade para que esses recursos, que nós como entidades e sociedade pagamos, possam ser usados para reduzir o índice de pobreza no nosso Estado”, finalizou.