Agro
Certificação de frigorífico dá início, em AL, ao Programa de Regionalização de Abatedouro
Programa prevê investimento de R$ 30 milhões na construção e readequação de abatedouros
O governador Renan Filho fez, nesta sexta-feira (21), durante solenidade no Palácio República dos Palmares, a entrega do Registro Estadual de Estabelecimento à Dom Grill Frigorífico e Casa de Carnes, empreendimento localizado no município de Campo Alegre. De acordo com o governador, o ato marca o início da estruturação do Programa de Regionalização dos Abatedouros em Alagoas.
“Esse Programa está ganhando forma com a conclusão, que se aproxima, do abatedouro da cidade de Viçosa e com a regularização do abatedouro da cidade de Campo Alegre. Então, Alagoas começa a se estruturar para ter mais condições para o abate”, avaliou Renan Filho.
O Programa de Regionalização prevê um investimento de R$ 30 milhões na construção e readequação dos abatedouros regionais em Alagoas, além de melhorar as condições de transporte e de comercialização.
“Haverá um grande avanço com essa certificação do abatedouro de Campo Alegre e com a entrega do Abatedouro de Viçosa (prevista para março). Eu espero, nos próximos anos, ampliar a regionalização com a construção de mais um abatedouro de porte no Sertão. Existe, ainda, um abatedouro já em fase final na cidade de Murici e uma demanda para se fazer outro em União dos Palmares, que será levada em consideração”, adiantou o governador.
O Registro Estadual de Estabelecimento foi expedido à Dom Grill Frigorífico e Casa de Carnes pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), por meio do Serviço Estadual de Inspeção do órgão de defesa agropecuária. Com uma linha variada de cortes de carnes de bovinos, ovinos, suínos e aves, a Dom Gril oferta produtos devidamente padronizados e embalados a vácuo.
O proprietário Nicolas Pereira afirmou que a certificação representa um divisor de águas para o empreendimento, que gera 30 empregos diretos em Campo Alegre.
“Tudo o que a Adeal me exigiu facilitou demais a logística do dia a dia, reduzindo gastos. A nossa proposta não é vender carcaça, é vender os cortes desossados, nobres, e embalados a vácuo, fracionados e personalizados. Tentamos entrar em hotéis e restaurantes da capital e do Litoral Norte, mas as portas se fecharam porque a gente não tinha o selo”, recordou Pereira.