Agro
Garantia Safra minimiza efeitos da seca na renda de agricultores da Fetag/AL
O programa delibera uma auxílio pecuniário aos agricultores que perderam pelo menos 50% de suas produções devido a estiagem
Responsável pelo registro de cerca de 80% dos agricultores familiares participantes do programa Garantia Safra em Alagoas, a Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Alagoas (Fetag-AL), começou a preparar seus agricultores para mais um ano de atividade.
Segundo Robério Oliveira, secretário de Política Agrícolas, a Federação deu início aos cadastros e recadastramentos no Garantia Safra ainda em agosto passado. O prazo, se encerra no dia 17 de fevereiro. O programa delibera uma auxílio pecuniário aos agricultores que perderam pelo menos 50% de suas produções devido a estiagem.
“Estamos preocupados com o potencial produtivo desse ano e por isso estamos convocando agricultores para os cadastros para a temporada 2019/2020. Tivemos chuvas em dezembro e janeiro, mas não foram suficientes para as necessidades do agricultor, então o benefício continua sendo importante para a garantia da atividade no campo”, resumiu Oliveira.
No ciclo 2017/2018, o Garantia Safra em Alagoas liberou mais de de R$ 20 milhões para auxiliar mais de 23 mil pequenos produtores de 32 municípios apontados em situação de emergência. Cada produtor recebe a quantia de R$ 850,00, sendo liberado em cinco parcelas. A primeira foi depositada no início de janeiro desse ano.
Adesão
Os interessados devem procurar os Sindicatos dos Trabalhadores Rurais na Agricultura do município ou se dirigir à um posto da Emater/AL. Para aderir ao programa, o agricultor deve ter renda de até 1,5 salário mínimo mensal, não incluindo aposentadoria rural, e cultivar áreas não irrigadas entre a,6 e 10 hectares de arroz, algodão, feijão, mandioca e milho. Por família, apenas um agricultor pode ser inscrito.
De acordo com Robério Oliveira, o seguro vem para auxiliar o agricultor e ainda aquece a economia. “Com os municípios e Estado pagando suas cotas dentro do prazo, Alagoas entra na folha de janeiro e aí já temos esse suporte econômico que vai movimentar a economia. São cerca de R$ 4 milhões circulando em cada município, o que gera valor para o comércio local e sobrevivência de milhares de famílias”, pontuou.