Agro
Fetag/AL critica regras apresentadas para aposentadoria rural
Givaldo Teles, tem manifestado entre a atividade sindical a insatisfação do setor quanto ao texto de medidas para reforma previdenciária
O presidente da Fetag/AL, Givaldo Teles, tem manifestado entre a atividade sindical a insatisfação do setor quanto ao texto de medidas proposto pelo presidente Jair Bolsonaro para reforma previdenciária.
A proposta encaminhada ao congresso prevê a criação de uma contribuição mínima no valor de R$ 600 por ano. Atualmente o grupo paga a contribuição do INSS de acordo com a venda da produção. As novas apresentadas também prezam pelo aumento da exigência de tempo mínimo de contribuição para 20 anos e idade mínima de 60 anos para homens e mulheres.
A entidade de classe, segundo Givaldo, considerou como impraticáveis as regras recomendadas ao trabalhador rural, que hoje é considerado um assegurado especial. ‘Nossa federação não é contra a promoção de melhorias na economia e revisão das regras previdenciárias, mas, contudo, não é possível salvar o País impossibilitando o trabalho rural’, alega Givaldo Teles, presidente da Fetag/AL.
A federação alagoana se junta a rede da Contag para mobilização nacional e trabalho de orientação nas bases municipais. Ainda segundo Teles, o modelo vem a castigar ainda mais o trabalhador rural do Nordeste que amarga as incertezas de produtividade devido a caracterização climática da região. ‘São medidas excludentes, injustas e desleais, que acabam com qualquer perspectiva de estabilidade do trabalhador no campo. As regras para esse grupo precisam ser pensadas mediante a situação específica existente de rotina pesada de trabalho que ainda se pratica de forma manual’, argumentou Teles.