Agro
Fornecedor de AL deve responder por 50% da cana processada
A perspectiva é de moer 18 milhões de toneladas de cana
Com a perspectiva das usinas alagoanas moerem 18 milhões de toneladas de cana na safra 19/20, que será iniciada no segundo semestre deste ano, o presidente da Asplana, Edgar Filho, destacou a importância do fornecedor neste processo de recuperação, que deve responder por quase 50% da cana que deverá ser processada.
“Neste último ciclo, que já era considerada uma safra de recuperação e onde foram processadas quase 16,5 milhões de toneladas de cana, os fornecedores chegaram a moer nele 6,8 milhões de toneladas do total que foi esmagado. Estes números devem se repetir neste próximo ciclo com perspectiva de alta”, afirmou o presidente da Asplana.
De acordo com o dirigente, quando as usinas passaram por uma das piores safras da história do setor sucroenergético, quando foram esmagadas 13,7 milhões de toneladas de cana, no ciclo 17/18, os fornecedores responderam com quase 40% do total da cana beneficiada.
“O fornecedor de cana, por mais que tenha sofrido nos últimos anos com os efeitos da seca e a falta de pagamento das usinas, ele se mantem vivo na atividade e com esperança de recuperação. Nos próximos anos deveremos ter preços e safras melhores. O mercado já indica esse crescimento. Isso é importante não apenas para o fornecedor, mas também para o Estado”, afirmou Edgar Filho.
Segundo ele, o fornecedor está com expectativa de dias melhores para o segmento a cana. “Ele está plantando e contando com chuvas melhores distribuídas. Isso resulta em um canavial bonito. A cana vem recebendo os devidos tratos culturais e o canavial está sendo renovado. Com isso, o fornecedor vai ter uma safra boa”, declarou Edgar Filho.