Agro
Presidente da Faeal relata atraso na obra do novo matadouro regional de Viçosa
A unidade já deveria estar na fase final de conclusão
Acompanhado por representantes da Secretaria de Estado da Agricultura e pelo governador Renan Filho, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária no Estado de Alagoas (Faeal), Álvaro Almeida, visitou, na sexta-feira passada, 14, as obras do novo matadouro regional de Viçosa, onde foi constatado o atraso na execução da obra.
“Observamos que falta de 30% a 40% da obra a ser concluída. O governador, de certa forma, levou um susto já que a expectativa dele era de encontrar os trabalhos na reta final. Vale destacar que a Faeal, em nome do setor produtivo, vinha alertando a Secretaria de Agricultura quanto ao atraso na obra”, declarou Almeida.
Segundo o líder do setor agropecuário alagoano, para que a obra seja finalizada será necessário, no mínimo, mais de seis meses. “Mas, o governador tem a expectativa de que todo o trabalho seja entregue ainda no segundo semestre deste ano. Mas falta muita coisa ainda a ser executada na questão de estrutura”, reforçou.
De acordo com Almeida, o matadouro de Viçosa servirá de modelo para a construção de pelo menos mais três unidades. “As regiões do litoral norte, zona da mata e o sertão do Estado têm uma carência e precisam de uma estrutura com este mesmo nível. Mas estamos precisando mesmo é de frigoríficos para atender a demanda da pecuária alagoana”, destacou.
Governo
Apesar do atraso na obra, segundo Renan Filho, o Governo de Alagoas deve iniciar os procedimentos para concessão da unidade à iniciativa privada. “Estão faltando agora mais 60, 70 dias de obra. Nós vamos deixá-la no ponto da concessão e publicar um edital chamando a iniciativa privada para administrar o matadouro de Viçosa. Isso vai fortalecer a pecuária de toda essa região e do Estado de Alagoas por consequência, uma vez que essa é uma das regiões mais fortes nessa atividade”, explicou.
O matadouro, instalado em uma área de 2.300 m², atenderá todas as normas ambientais, de vigilância sanitária e segurança dos trabalhadores, absorvendo a demanda de pelo menos nove municípios da região com o abate diário de 150 animais. O Governo do Estado investiu na obra R$ 9,6 milhões, em recursos próprios.