Reunindo produtores, pesquisadores e profissionais técnicos no Instituto Federal de  Batalha(Ifal), nessa quarta-feira, 2,  o Seminário da Cadeia do Leite abriu horizontes para uma produção leiteira mais técnica. O evento, que faz parte da programação da 37ª Expo Bacia Leiteira contou com seis palestras promovidas pela  Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri/AL)  e Sebrae/AL. 

Nessa edição, o evento ampliou sua área de enfoque, tratando as vertentes: inovação na produção, fabricação do próprio derivado, uso de energia solar e dinâmica empresarial.  Para o secretário de Agricultura,  Silvio Bulhões, o Seminário passou a enxergar a cadeia como um todo.

"O evento veio mais completo, com boas ideias para a problemática de produção enfrentada pelo produtor, e não só abordando a questão da palma.  Esse conhecimento chegou para impulsionar a cadeia de leite em todos os seus ângulos",  analisou Bulhões.

Entre o público   de 150 participantes, estava o agrônomo Luiz Antônio, de Olho D'Água das Flores. Para ele, o tema alternativas para comercialização com a produção de queijos artesanais foi destaque.  "O fator comercialização ainda deixa o produtor refém da desvalorização. Saímos satisfeito  e querendo ampliar nosso trabalho para fabricação do nosso próprio queijo", disse. 

Com a casa cheia,  em  2020, o Seminário retorna à programação da Expo Bacia Leiteira com promessa de crescimento, segundo confirmação do superintendente da Seagri/AL,  Hibernon Cavalcante.

"A receptividade e interação foram bem interessantes e vamos aumentar a atuação do seminário na próxima exposição. Fizemos um seminário bastante eclético, com a expposição da tecnologia do  composto Barn, que ainda é pouco difundido no país, além da  verticalização da produção que é um tema que vamos continuar incentivando para que o produtor venda o leite e também o entregue em forma de derivado ao mercado", disse.