Agro
Tradicional Cavalhada é atração na abertura da 69ª Expoagro/AL
O evento folclórico fez parte das atividades da exposição pelo terceiro ano consecutivo
Fazendo parte da programação da 69ª Expoagro Alagoas, a tradicional competição de cavalhada atraiu a atenção de dezenas de visitantes que estavam presentes no Parque da Pecuária, no último domingo (27). O evento folclórico fez parte das atividades da exposição pelo terceiro ano consecutivo, como uma forma de celebrar a cultura alagoana em um dos eventos mais expressivos do setor agropecuário nordestino.
O folguedo surgiu em terras europeias carregando significados de guerras e combates. Entretanto, em Alagoas, a competição apresenta aspectos de celebração, sendo a atração em festas de padroeiros e emancipações políticas espalhadas pelo estado. Para o narrador de cavalhadas, Rogério do Gado, a participação da festa popular na Expoagro é uma oportunidade de apresentar a manifestação cultural em um espaço que reúne públicos de diferentes gerações e localidades.
“Ainda hoje muita gente desconhece o valor que a cavalhada carrega na cultura alagoana, mesmo o folclore estando presente em diversos municípios do estado. É de grande importância participar de uma exposição tão visada como a Expoagro, pois conseguimos apresentar nossa festa popular, suas regras, seus costumes em um grande teatro a céu aberto que montamos para levantar a bandeira da cavalhada que carregamos com tanto orgulho”, pontua Rogério.
Competição
Doze cavaleiros são colocados na pista de competição. Divididos em duas equipes, azul e vermelha, eles representam os cristãos e os mouros, respectivamente. Durante toda a disputa o público é surpreendido com as apresentações dos participantes, que protagonizam uma encenação com seus cavalos e lanças.
“Existe um ritual a ser seguido. São seis carreiras com lanças ao punho onde cada cavaleiro tenta retirar uma argola que fica exposta no local indicado da pista. O competidor que tira sua primeira argola é condecorado com um corte de pano, podendo em seguida oferecer o objeto a uma dama da plateia ou ficar com o mesmo amarrado no corpo. Essas regras fazem parte da tradição da cavalhada”, explica Rogério do Gado.