Agro

Trabalhadores do setor sucroenergético têm reajuste de 3%

O piso da categoria passará a ter o valor do novo salário mínimo nacional acrescido de um reajuste de mais 10%

Por Assessoria 28/11/2019 11h11
Trabalhadores do setor sucroenergético têm reajuste de 3%
Reprodução

As campanhas salariais 19/20 dos trabalhadores do campo e da indústria do setor sucroenergético alagoano foram finalizadas com o um reajuste médio de 3% no piso salarial das duas categorias, retroativos as respectivas datas-bases.

No caso do setor da indústria, o aumento concedido foi de 3,28%, sendo aplicado a partir de 1º de setembro de 2019. Com isso, o piso atual passa a valer R$ 1.097,80.

Contudo, obedecendo a uma das cláusulas da convenção coletiva de trabalho de categoria, a partir do dia 1º de janeiro de 2020, o piso da categoria passará a ter o valor do novo salário mínimo nacional acrescido de um reajuste de mais 10%.

Já para os trabalhadores assalariados rurais do corte da cana, o aumento dado foi de 3% o que representa um piso salarial de R$ 1.060,49, retroativo a 1º de novembro.

O reajuste de 3%, de acordo com o acordo coletivo firmado entre os trabalhadores e a classe patronal, também incide sobre a tabela de corte da cana-de-açúcar.

Outro ponto assegurado, além de todas as cláusulas sociais já existentes no acordo anterior, foi a manutenção do gatilho salarial, que passou de R$ 25 para R$ 26.

Neste caso, o dispositivo só será aplicado, de acordo com o parágrafo primeiro da clausula terceira da convenção, caso o piso da categoria se iguale ou se torne inferior ao novo mínimo nacional, que entrará em vigor a partir de 1º janeiro de 2020.

Na negociação com os trabalhadores do campo, a classe patronal teve como representantes o Sindaçúcar-AL, Asplana e da Faeal.