Agro
Febre Aftosa: Prazo para declarar vacinação encerra domingo
A segunda etapa da imunização foi realizada de 1º a 30 de novembro
O prazo para vacinar o rebanho contra a febre aftosa em Alagoas, nesta segunda etapa, terminou no dia 30 de novembro, porém os criadores de bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses que ainda não declararam a imunização, têm até o dia 15 de dezembro para realizar a declaração em qualquer escritório da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), no município onde está localizada a propriedade.
Para realizar a declaração, o criador deve apresentar a nota fiscal de compra da vacina aos escritórios do órgão, além do CPF/CNPJ do criador, nas chamadas unidades locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV) e escritórios de Atendimento a Comunidade (EAC). Aquele que não declarar, está sujeito ao pagamento de multas e impedido de circular com os animais.
A segunda etapa da imunização foi realizada de 1º a 30 de novembro, e foi obrigatória para os animais com até dois anos de idade. O criador que não vacinou o animal durante o mês da campanha, deve regularizar o quanto antes a pendência junto ao órgão de Defesa Agropecuária.
Carlos Mendonça, presidente do órgão, ressalta que a Adeal fará a busca dos inadimplentes, agora, neste período de término da vacinação. Segundo ele, o sistema irá acusar todos aqueles cadastrados e que não declararam a imunização do rebanho.
“Iremos em busca dos criadores para saber o motivo de comprovar a vacinação, mas o que realmente não vacinou está passivo de auto de infração, com uma multa em cima do tamanho de cabeças cadastradas na propriedade, além de ficar impossibilitado de transitar nas rodovias alagoanas”, explicou Carlos Mendonça.
Sem vacinar e ou declarar, o produtor rural fica impossibilitado de retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), impedido de circular ou comercializar os animais, além de pagar multa. No caso da não vacinação, o valor a ser pago corresponde a dez Unidades Padrão Fiscal do Estado de Alagoas (UPFAL) e da não declaração a 30 UPFAL.
“É importante que o criador procure um escritório do órgão com urgência, para regularizar a situação e evitar transtornos. Todos têm que fazer a sua parte para que Alagoas possa avançar ainda mais na luta contra a aftosa”, destacou Carlos Mendonça.