Agro

Cultura do fumo resiste no Agreste Alagoano

Atualmente, a expectativa é que a área plantada ocupe 30% do espaço que era cultivo há cerca de 30 anos atrás

Por Redação 25/12/2019 08h08
Cultura do fumo resiste no Agreste Alagoano

Entre altos e baixos, a cultura do fumo no agreste alagoano sem mantém como um das lavouras exploradas na agricultura da região. Atualmente, a expectativa é que a área plantada ocupe 30% do espaço que era cultivo há cerca de 30 anos atrás.

Após uma frustração de safra na cultura do fumo em função e uma seca severa, gerando uma baixa dos estoques e da produtividade, houve um aquecimento na procura do produto, levando a uma recuperação de preço significativa. “Chegou a se vender fumo de até R$ 30 em Arapiraca”, afirmou o presidente do Sindicato Rural Patronal de Arapiraca, José Adailton Barbosa.

De acordo com ele, no ano de 2019 um novo cenário se apresentou para os fumicultores da região agreste de Alagoas com um conjunto de fatores opostos aos observados no ano anterior.

“Tivemos inverno com chuva dentro da média, aumento da área plantada e ampliação da produção, provocando também um aumento da oferta do produto. Mas, mesmo assim, neste início de comercialização o preço está na ordem de R$ 14 a R$ 15, que é um valor ainda interessante para o produtor rural da nossa região”, esclareceu Barbosa.

Segundo o presidente do Sindicato Patronal de Arapiraca, atualmente, a área plantada com fumo ocupa 30% do espaço que existia há três décadas passadas. “Podemos falar que hoje cerca de 15 mil hectares são destinados ao plantio de fumo. Como o inverno foi bom, aumentou a oferta. Quando os estoques estão baixos, neste primeiro momento, os estoques estão sendo repostos”, afirmou.

Para ele, a previsão de como se comportará o segmento em 2020 ainda não pode ser definido. “A gente não tem ideia em que patamar o fumo vai ficar. O produtor vai ter que aguardar. O mercado não tem como interferir e esperar a realidade”, destacou.