Agro
Novabio debate demandas do setor com presidente Bolsonaro
Na ocasião representantes do setor sucroenergético apresentaram uma pauta de reivindicações
A diretoria da Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bionergia – Novabio participou, nessa quinta-feira, dia 16, em Brasília, de uma audiência com o presidente da República, Jair Bolsonaro.
Na reunião, o presidente Executivo da entidade, Renato Cunha e o presidente do Conselho da Novabio, Pedro Robério Nogueira, acompanhados por industriais do setor sucroenergético nordestino, apresentaram uma pauta de reivindicações ao chefe do Poder Executivo nacional.
Entre os assuntos que foram debatidos no encontro, a venda direta de etanol hidratado foi uma dos principais pontos. Na ocasião, os integrantes da Novabio esclareceram que a mudança, que prevê a comercialização direta entre usinas e os postos, seria restrita apenas ao etanol. No caso dos demais combustíveis, continuaria havendo a participação das distribuidoras.
Na oportunidade, outro ponto debatido com o presidente Bolsonaro foi a revogação da geração de créditos relativos a PIS e Cofins apenas para distribuidoras no caso da importação de etanol.
E, por fim, o terceiro tema que fez parte da audiência foi o programa de segurança hídrica que trabalha ações de irrigação na região Nordeste.
A Novabio agrega cerca de 40 unidades industriais produtoras de açúcar, etanol e bioenergia, que juntas proporcionam diretamente 250 mil postos de trabalho no Brasil, além da presença expressiva na formação da renda de mais de uma centena de municípios.
A associação foi constituída pela iniciativa dos Sindicatos de Produtores da Indústria do Açúcar e do Álcool das regiões Norte e Nordeste e que receberam a adesão de unidades industriais de outros Estados.
A Novabio integra a rede nacional de entidades que representam e defendem a longevidade e estabilidade do setor sucroenegético nacional, particularizando as características próprias das regiões Norte e Nordeste. Nesse processo se harmoniza com os objetivos idênticos dos Sindicatos Estaduais de Produtores, do Fórum Nacional Sucroenergético e da Federação dos Plantadores de Canas do Brasil.