Agro
Representantes do governo americano conhecem realidade do setor canavieiro de AL
Durante a reunião, foi apresentado o processo de evolução e de recuperação da produção alagoana
Com o propósito de conhecer a atual realidade do setor sucroenergético alagoano, o diretor do Escritório de Comércio Agrícola do Departamento de Agricultura dos EUA – USDA, no Estado de São Paulo, Nicolas Rubio, participou de uma reunião, nesta quinta-feira, 23, na sede do Sindaçúcar-AL, onde foi recebido por conselheiros e técnicos da entidade.
Na oportunidade, foi apresentado ao representante do governo americano e ao especialista sênior de Agricultura do USDA, Sérgio Barros, o processo de evolução e de recuperação da produção alagoana, assegurando a performance da cota americana, inclusive com a expectativa de sua ampliação em face do incremento dos negócios de importação de etanol dos EUA.
“Procuramos mostrar como funciona o nosso setor e as nossas responsabilidades sociais, econômicas, ambientais e tecnológicas. Eles ficaram impressionados com a desenvoltura do setor dentro do contexto econômico estadual, onde também destacamos o potencial de crescimento futuro, apresentando a expectativa de se chegar a moagem de 22 milhões de toneladas”, informou o assessor Técnico do Sindaçúcar-AL, Cândido Carnaúba.
Na reunião, também foi demonstrado o esforço das unidades do setor sucroenergético alagoano de ampliar a produção com vistas a completa inserção no Renovabio, onde foi apresentado um quadro evolutivo de produção das últimas safras com dados sobre cana, açúcar e etanol, além de exportações e mercado interno.
“No nosso escritório, acompanhamos a situação agrícola no país e uma parte importante é a safra de açúcar. Nesta visita, o objetivo foi conhecer e entender o setor açucareiro do Nordeste e de Alagoas. O setor tem uma estrutura muito boa, devidamente estabelecida, e importante para o Estado. Foi uma experiência boa. O USDA trabalha muito próximo com o Brasil e com o setor com uma cota de exportação de açúcar americana muito importante”, declarou Nicolas Nubio.
A agenda dos representantes do governo americano contou ainda com uma visita a Empresa Alagoana de Terminais (Empat), onde tiveram a oportunidade de conhecer todo o processo de embarque do açúcar no Porto de Maceió.
“O relacionamento comercial do setor açucareiro de Alagoas com o mercado americano é estratégico para o nosso Estado, resultando em muitas divisas em termos de relações comerciais. Nesta visita, buscaram conhecer mais o setor e as perspectivas futuras, demonstrando o interesse deles em fortalecer a parceria e isso é excelente para o setor”, destacou Guilherme Guia, superintendente da Empat.