Com mais de 1,9 milhão de toneladas de cana processadas neste ciclo da cana, o industrial José Carlos Maranhão, da usina Santo Antonio, declarou que a safra foi positiva. “Afinal, o ciclo foi melhor que o ciclo passado e tivemos preços mais favoráveis”, afirmou o conselheiro do Sindaçúcar-AL.

De acordo com ele, o setor sucroenergético alagoano atravessa uma fase de recuperação. “Tivemos crises por razões diversas que levaram quase todo o setor a recuperação judicial. Foram poucas as usinas que conseguiram se livrar deste processo, que gera transtornos já a usina tem que se reestruturar e isso causa um abalo no mercado”, esclareceu.

Segundo o industrial, a capacidade de sobrevivência e a vocação que Alagoas tem para a cana “é algo fantástico. Conseguimos recuperar a produção em escala menor, mas de forma mais racional. Fornecedor de cana sofreu muito, mas está se recuperando bem”, ressaltou.

Para José Carlos Maranhão, que tem o histórico de vida dedicado ao desenvolvimento do setor sucroenergético, o segmento canavieiro é importante para o Estado. “Alagoas precisa continuar nesta vocação que teve início desde a colonização. As coisas mudam constantemente e muito rápido. Precisamos acompanhar este processo. A união faz a força, discutimos para trabalharmos juntos”, afirmou ele.

O industrial destacou ainda a atuação da Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina em defesa a segmento agropecuário nacional. “É uma ministra excelente e muito atuante. Ela conhece o setor e veste a camisa. Vivemos uma fase complicada com esse coronavírus, mas nós vamos atravessar por que nós temos os fundamentos básicos do sucesso”, finalizou.