Agro
Entidades cobram da União resposta sobre pacote de socorro ao etanol
Propostas apresentadas minimizariam os impactos causados pela redução do consumo do biocombustível
Apesar da importância do setor sucroenergético para a economia brasileira, o governo federal ainda não se posicionou, oficialmente, sobre o pacote de medidas entregue, mês passado, pelas entidades que fazem parte do setor nacional para socorrer a produção e a comercialização do etanol da cana-de-açúcar.
As propostas apresentadas minimizariam os impactos causados pela redução do consumo do biocombustível no país causado queda do preço do petróleo (em meio à crise entre a Arábia Saudita e a Rússia) e pela pandemia do novo coronavírus.
No documento, que também foi assinado pelo Sindaçúcar-AL, as principais demandas apresentadas foram: redução do valor do PIS/Cofins incidente sobre a comercialização do etanol e a adoção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina, além da criação de uma linha de financiamento para a estocagem de etanol que não venha a ser comercializado.
“A implementação de tais medidas manteriam a competitividade do biocombustível, evitando sérios transtornos em toda a cadeia produtiva, além de compatibilizar a oferta com a demanda decadente”, afirmou o presidente do Sindaçúcar-AL, Pedro Robério Nogueira, lembrando que, a partir deste mês de maio, algumas empresas do setor iniciam os trabalhos de apontamento industrial com vistas a próxima safra da cana.