Agro
AL: IBGE prevê aumento de 10,6% na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas
É esperada uma produção de 106,04 mil toneladas
Alagoas deve encerrar 2020 com um crescimento de 10,6% na safra de cereais, leguminosas e oleaginosas. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE –, que prevê uma produção de 106,04 mil toneladas no estado. Os dados mostram que a produção alagoana cresceu 4,1% entre março e abril. A área plantada é 74,8%, maior, se comparada ao mesmo período do ano passado.
“Os resultados se devem ao bom ano agrícola, com umidade constante e condições hídricas adequadas desde março. Observamos o crescimento de culturas como o milho, soja, sorgo e algodão. Vale destacar também a produção da cana-de-açúcar, que só depende das chuvas de novembro e dezembro para concretizar um grande ano”, comenta o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, Edilson Maia.
A safra de grãos de 2020 em Alagoas conta com uma área de plantio com mais de seis mil hectares com milho, soja, feijão, sorgo e algodão nas regiões dos municípios de Limoeiro de Anadia e Campo Alegre. Novas áreas também foram plantadas em cidades como Atalaia e Coruripe. Em todo o Estado, estimam-se dez mil hectares tecnificados. Em área plantada, o milho se destaca, seguido da soja e do feijão de corda.
Outro fator para o crescimento na produção é a ocupação de áreas deixadas pela monocultura da cana e que hoje dão espaço para o plantio de milho, soja, feijão, sorgo, entre outros grãos. Todo este trabalho é acompanhado de perto pela Comissão de Grãos, criada pelo Governo de Alagoas em parceria com a Faeal e outras instituições, e conta com o apoio das pesquisas da Embrapa.
Incentivo
No último mês de outubro, o Governo de Alagoas atendeu ao pleito dos produtores de grãos alagoanos, representados pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Alagoas – Faeal –, e assinou o decreto que concede crédito presumido do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS – nas operações internas e interestaduais do milho, milheto, soja e sorgo, feitas por produtores estabelecidos em Alagoas.
Segundo o presidente da Faeal, Álvaro Almeida, a medida foi um importante incentivo à produção no Estado. “Até o momento, todas as solicitações da Federação foram atendidas por esta gestão e nós temos a certeza de que continuaremos contando com este apoio, pois o governo sabe que o setor rural contribui muito com a geração de renda e o desenvolvimento social de Alagoas”, acrescenta Almeida.