O mercado futuro de milho na B3, de São Paulo começou a semana continuando a alta da última sexta-feira, de acordo com o que afirmou a TF Agroeconômica. “Com isto, as cotações de janeiro avançaram R$ 0,59 para R$ 78,00; para março de 2021 também avançaram R$ 0,69 para R$ 78,28 e R$ 0,57/saca para R$ 74,24 para maio”, comenta a consultoria. 

“O mercado de milho voltou a manter leve tendência de alta com os problemas climáticos de falta de chuva em alguns estados produtores e alta de Chicago. Apesar disto, as cotações ainda não retornaram aos níveis de R$ 82-80,00/saca que havia em outubro, como se pode ver no gráfico ao lado, quando recomendamos vivamente que fossem fixados os preços para março de 2021”, completa. 

Nesse cenário, o mercado de  milho no  Rio Grande  do Sul  e em  Santa Catarina  deve  manter  preços  elevados  em  função  as perdas de safra ocorridas nestes estados, alimentando a demanda no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Já em Chicago, o rally da soja puxa milho para território positivo. 

“A  falta  de  chuvas  consideráveis  em  determinadas regiões produtoras da América do Sul, mais a greve nos portos  argentinos  que  adia  um  grande  número  de embarques  e  dados  relacionados  ao  aumento  dos estoques  de  suínos  na  China  deram  impulso  foram  os fatores  determinantes  na  tendência  dos  preços  desta segunda-feira", indica. 

“Com o trigo em queda durante grande parte do dia e as inspeções  inexpressivas  de  exportação  de  milho  dos EUA,  o  complexo  não  conseguiu  encontrar  muito  apoio no início de uma semana encurtada, tornando-o incapaz de acompanhar a soja”, conclui.