Ao avaliar o resultado da safra 20/21, o presidente da Asplana, Edgar Filho, destacou que o setor contou com uma moagem que se prolongou por um período maior de tempo, tendo um volume maior de cana processada que ultrapassou 17 milhões de toneladas de cana.

“A safra teve início um pouco mais cedo, em agosto do ano passado, e se estendeu até abril. Neste ciclo, tivemos uma quantidade de cana e de chuva maior em relação à safra passada, fazendo com que a moagem perdurasse por mais tempo. Mas, este cenário é muito positivo para o nosso setor. Teremos, com isso, um período de entressafra mais curto”, destacou Edgar Filho.

Segundo o representante dos fornecedores de cana de Alagoas, com uma entressafra menor, o período sem faturamento também se torna mais curto. “Ficar três a quatro meses parados é muito positivo para o setor. Ter uma safra maior é muito bom”, reforçou.

De acordo com Edgar, com a moagem de 17 milhões de toneladas de cana, a safra 20/21 foi melhor que a anterior, demonstrando uma recuperação boa do setor. “Tudo convergiu para que esse processo de recuperação do setor. Vivemos, no passado, períodos de seca e de políticas erradas do governo, mas conseguimos alinhar todas estas questões. 

Posteriormente, tivemos índices pluviométricos melhores e políticas mais acertadas dos governos federal e estadual. Em Alagoas, tivemos a redução do ICMS, que colocou as usinas e o setor nos trilhos novamente, operando de forma coesa e pagando os fornecedores de forma correta. Com isso, quem sabe a gente não chegue às 20 milhões de toneladas de cana, sem perder essa liderança de produção do Nordeste”, indagou.