Com o intuito de superar as dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, o Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (Emater) lançou um aplicativo para facilitar a comunicação do técnico extensionista com o agricultor familiar. Por enquanto, está disponível apenas para dispositivos Android.

Sob o nome “Emater AL”, o sistema do app trará grande impacto na vida do produtor rural, uma vez que foi criado com a intenção de entregar uma resposta rápida ao agricultor que está lá na outra ponta, para que, com o conhecimento repassado, ele consiga melhorar o desempenho de sua produção.

“O atendimento online vai suprir uma demanda da Emater e é muito simples. Funciona como um bate-papo. O produtor tem acesso ao perfil dele e pode falar diretamente com um de nossos técnicos, que terão, durante os dias úteis, em média três horas como tempo limite de resposta. Mas a interação é instantânea”, explicou o coordenador de TI do Instituto, Marival Santos.

Marival também contou que, por meio do app, a Emater vai chegar até mesmo nos lugares onde não possui escritórios ou técnicos, se fazendo presente em todo o território alagoano.

Graças à tecnologia, o serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) acontecerá de maneira remota, por meio de um aplicativo que não ocupa muito espaço na memória do aparelho, com um sistema leve e rápido que funciona até com conexões de internet de baixíssima velocidade.

O app vai direto ao ponto. Logo ao iniciar, ele dá a opção do usuário começar uma sessão com as credenciais do sistema Siga Emater, ou de se cadastrar com o CPF e criar uma senha. A partir daí, ele pode selecionar a categoria da pergunta e, na sequência, o projeto no qual está inserida, para então fazer o questionamento.

E, caso queira simplificar mais ainda, o agricultor pode desativar a opção de categorização e pular para a parte da pergunta, que será respondida pelo extensionista mais apropriado no assunto.

“A internet está aqui para nos ajudar. Por meio desse novo sistema, vamos conseguir saber quais são as dúvidas mais frequentes, o que é mais atendido, quais são as culturas mais cultivadas, dentre outros. Isso vai fazer com que a gente melhore o atendimento direcionado ao homem do campo, facilitando a comunicação com os técnicos”, ressaltou o presidente da Emater, João Paulo.