Agro
Usina Coruripe fatura R$3,16 bilhões em safra recorde
Volume de açúcar total produzido pela Coruripe cresceu 12% e o faturamento foi de R$ 3,16 bilhões
A Usina Coruripe – com quatro unidades produtivas em Minas Gerais e uma em Alagoas- comemora os resultados recordes na safra de cana-de-açúcar 2020/21.
O faturamento de R$ 3,16 bilhões — aumento de 28,9% em relação à safra anterior (R$ 2,45 bilhões)— e o lucro líquido (que cresceu 331,9%: de R$ 78,3 milhões para R$ 338,3 milhões) são alguns dos destaques das demonstrações financeiras auditadas pela PwC Brasil, divulgadas hoje, 01.
A receita líquida cresceu 30,5%, passando de R$ 2,33 bilhões (safra 2019/20) para R$ 3,04 bilhões (safra 2020/21), e o Ebitda chegou a R$ 1,13 bilhão, o que representa um aumento de 16,6% em relação à safra anterior (R$ 967,8 milhões).
Em relação à moagem na safra 2020/21 (14,4 milhões de toneladas), houve uma queda de 1,4% em comparação com a safra anterior (14,6 milhões de toneladas).
“Essa pequena redução de volume processado foi compensada pela qualidade da cana e obtenção de melhores preços de venda de açúcar e etanol, tanto no mercado interno quanto no externo”, explica o presidente da Usina Coruripe, Mario Lorencatto.
A produção total de açúcar foi de 22,7 milhões de sacas de 50kg, uma elevação de 12% em relação à safra 2019/20 (20,3 milhões de sacas). Já o volume de etanol produzido (476,6 milhões de litros) foi 5,8% menor que na safra anterior (505,8 milhões de litros). A geração de energia elétrica chegou a 737,2 mil megawatt/hora (MWh), 3,1% a mais que os 714,7 mil MWh da safra passada.
A eficiência industrial subiu de 86,78% para 86,94%. “Nossos investimentos constantes direcionados aos canaviais e modernização tecnológica, além do trabalho de uma equipe de colaboradores engajados, são fundamentais para os ótimos resultados obtidos”, avalia Lorencatto.
O diretor financeiro da Coruripe, Thierry Soret, afirmou que outra conquista na safra 2020/21 foi relacionada à dívida líquida da companhia, que foi reduzida em cerca de R$ 169,5 milhões (-6,01%).
“Também tivemos, no ano passado, avanços na avaliação de risco da empresa e a conclusão do reperfilamento da dívida em acordo com oito bancos, o que representou alongamento do fluxo de pagamento e incluiu uma redução no custo dos empréstimos em dólar e em real”, ressalta Soret. Ele afirma que os resultados dessa safra confirmam um novo patamar para a companhia e indicam um futuro promissor da “Nova Coruripe”.