As vendas de açúcar nacional para o mercado externo foram recordes em 2020, atingindo 30,8 milhões de toneladas. Em 2021, a tendência de alta tem se mantido e as exportações somaram 12,79 milhões de toneladas no acumulado até junho, o que representa uma elevação de 15,2% ante o mesmo período do ano passado. O volume é o maior da série histórica iniciada em 2010, ultrapassando as 12,78 milhões de toneladas vistas no 1º semestre de 2017.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, o país comercializou 11,1 milhões de toneladas do produto bruto (+15,5%) e 1,69 milhões do refinado (+13,4%). Os valores detalhados foram divulgados hoje, 8.

No primeiro semestre do ano, o preço médio do açúcar comercializado foi de US$ 323,43 por tonelada, 13,4% superior aos US$ 285,10/t observados no mesmo período de 2020. Com isso, a receita total gerada foi de R$ 4,14 bilhões, crescimento anual de 30,7%.

Especificamente, o preço médio do açúcar bruto subiu 15,2% na comparação anual, para US$ 317,39/t, enquanto o do refinado teve avanço de 4,6%, para US$ 363,04/t.

Entre os principais destinos do açúcar brasileiro no período estão: China (1,49 mi t), Argélia (1,26 mi t) e Bangladesh (1,01 mi t).

Resultado mensal

Em junho, as vendas de açúcar foram de 2,74 milhões de toneladas – avanço de 1,1% na comparação com o mesmo mês de 2020 e de 10,4% ante maio deste ano. Deste volume, 2,51 milhões de toneladas são do produto bruto e 223 mil do refinado.

Ainda segundo a Secex, o preço médio foi de US$ 331,73/t, gerando uma receita de US$ 907,37 milhões. Em relação a junho de 2020, estes valores tiveram alta de 22,7% e 24%, respectivamente.

Considerando os tipos de produto comercializado, o açúcar bruto foi vendido, em média, a US$ 327,13/t (+24,9%); já o refinado foi comercializado a US$ 383,69/t (+12,8%).