Cerca de 25 assistentes técnicos alagoanos participam, nos dias 28 e 29 de julho, do módulo especial híbrido da capacitação "ILPF na Zona da Mata e Agreste de Alagoas". Idealizado pela Embrapa Alimentos e Territórios (Maceió, AL), o curso é uma continuação de treinamentos presenciais realizados em 2019 e online em 2020, e é coordenado pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE).

Neste módulo especial, a programação será híbrida, com sessão virtual no primeiro dia e visita de campo no segundo, respeitando todos os protocolos de saúde e prevenção à covid-19.

Na quarta (28), dois pesquisadores da Embrapa e um consultor do Sebrae realizam apresentações técnicas sobre manejo do solo, plantio e manejo das culturas de milho e sorgo e do componente arbóreo eucalipto.

Na quinta (29), os participantes visitam a Unidade de Referência Tecnológica (URT) montada na fazenda São Sebastião do Bonito, em Chã Preta, do parceiro Grupo Álvaro Vasconcelos.

A "Capacitação Continuada de Técnicos em ILPF nas Zonas da Mata e do Agreste – ILPF em Alagoas" é uma iniciativa da Embrapa, do Sebrae e da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas e conta com a parceria nacional da Associação Rede ILPF e parceria local da Emater/AL, Seagri/AL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (DFA/AL), Faeal; Ufal; Ifal, Banco do Nordeste e Banco do Brasil.

O treinamento contribui para o objetivo principal de ampliar a área utilizada com sistemas silvipastoris na Zona da Mata e Zona do Agreste de Alagoas. A iniciativa envolve ações em duas frentes - a instalação em campo de áreas demonstrativas das soluções tecnológicas e a capacitação continuada de assessores técnicos, a maioria dos quais ligados à Emater/AL, que atenderão a demandas de produtores para implantação de sistemas integrados adaptados às regiões.

programação detalhada

ILPF

A integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) é uma estratégia de produção. Trata-se da utilização de diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área. Pode ser feita em cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação, de forma que haja benefício mútuo para todas as atividades.

Esta forma de sistema integrado busca otimizar o uso da terra, elevar os patamares de produtividade em uma mesma área, usar melhor os insumos e diversificar a produção. Com baixa emissão de gases causadores de efeito estufa ou mesmo com mitigação desses gases.