Agro
Projeto entre Sebrae e Instituto visa aumentar produção e consumo do feijão em 12 meses
Iniciativa do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE) e o Sebrae/PR espera melhorar produção de lavouras
O Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (IBRAFE) e o Sebrae/PR trabalham juntos no projeto Viva Feijão. O principal objetivo é retomar o consumo do grão, baseado em números do Ministério da Saúde que apontam queda a cada ano.
Para o presidente do IBRAFE, Marcelo Eduardo Lüders, o feijão é uma causa social pelo seu impacto positivo, “Queremos reforçar um olhar especial para o feijão, como fonte de alegria, de saúde e de renda que é. E ainda podemos expandir esse universo, afinal mundialmente os Feijões foram reconhecidos nos últimos anos como o alimento do futuro e como a base do movimento da proteína das plantas. O feijão é um produto de exportação, podemos gerar excedentes depois de alimentar bem nosso povo”, reforça Lüders.
A iniciativa propõe oferecer 12 meses de mudança de paradigma sobre esse alimento.
Já estão envolvidas empresas do setor com mais de 10 variedades de feijões, com macarrão com farinha de feijão e arroz e uma indústria de farinhas de feijões e grãos especiais que está atendendo à demanda crescente para panificação, confeitaria e até pela indústria farmacêutica.
Produtores, empacotadores, indústrias, supermercadistas, varejo especializado em alimentos, donos de restaurantes e chefs de cozinha são convidados a incentivar e a promover novas experiências com o grão e explorar as suas variedades, juntando-se à iniciativa. A consequência de aumento da quantidade de feijão no prato se dará pela diversificação de variedades como os feijões Rajados, Vermelhos, Brancos e Fradinhos.
A ideia é que esse projeto possa surtir efeito nas lavouras, onde as áreas plantadas estão diminuindo até no Paraná, que é o maior produtor do Brasil. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2020/21 o país plantou 2.938 milhões de hectares, avanço pequeno de 0,4%. Já a produção estimada é de 3.009 milhões de toneladas, queda de 6,6%.