As cotações do milho continuam em alta no mercado brasileiro, conforme apontam dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse cenário está atrelado à diminuição da oferta de vendedores, que seguem atentos à colheita da segunda safra e à redução na produtividade, em decorrência do desenvolvimento prejudicado pela seca e pelas geadas.

Conforme dados do boletim do Cepea, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas/SP) subiu 1,41% de 23 a 30 de julho, fechando a R$ 01,40/saca de 60 quilos na sexta-feira, 30 – em julho, a alta acumulada foi de 13,21%. 

CAMPO – No Paraná, a Seab/Deral indica baixa de 58% na produção em relação à expectativa inicial (de 14,6 milhões de toneladas), passando para 6,1 milhões de toneladas.

Em Mato Grosso, o Imea aponta queda na produtividade, passando de 106,29 sacas/hectare em janeiro para 93,8 sacas/hectare em julho, o que deve resultar em produção de 32 milhões de toneladas, redução de 4 milhões de t em relação à expectativa inicial e de praticamente 3 milhões de toneladas na comparação com o ano anterior.