Agro
Expansão da cadeia de mandioca em AL é discutido em Teotônio Vilela
Com chegada de nova indústria de beneficiamento, setor será reorganizado na região do agreste
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, através da Superintendência de Desenvolvimento Regional e Setorial (Suder) e da Superintendência de Indústria, Comércio e Serviços (Sics), mediou na manhã desta quarta-feira (18), um evento sobre a expansão da cadeia produtiva da mandioca em Alagoas.
O encontro foi sediado na sede da Amafil, indústria de beneficiamento de mandioca instalada no polo industrial de Teotônio Vilela, que começa a operar em setembro. A Amafil vai tirar produtores e comerciantes de mandioca da informalidade no interior do estado alagoano ao comprar a raiz de agricultores da região e comercializar os produtos beneficiados.
“A chegada da Amafil é um divisor de águas para o agronegócio do estado. Ela traz a interiorização da industrialização, pois está localizada em Teotônio Vilela, e traz também a oportunidade da estruturação de uma nova cadeia produtiva para o estado. Ou seja, é um empreendimento que vai gerar desenvolvimento econômico e inclusão produtiva por propiciar oportunidades ao agricultor familiar” destaca o superintendente da Sics, André Gomes.
A indústria se instala no estado com investimentos na ordem de R$ 26 milhões, e deve gerar mais de 1 mil empregos diretos e indiretos, além de reordenar o setor, formalizando a produção e a política de venda e compra dos produtos. A previsão é que a fábrica beneficie cerca de 7 mil toneladas de mandioca por mês.
Para o superintendente da Suder, Alay Correia, a chegada da indústria em Alagoas é um marco para a cadeia da mandiocultura e para os pequenos e médios produtores da raiz.
“Desde o princípio da instalação da Amafil aqui em Alagoas, o estado esteve presente dando apoio, incentivos e agora nós precisamos garantir o fortalecimento da produção. É muito importante que haja um entendimento entre os produtores, a indústria e o governo, construindo uma política que seja boa para quem produz e para quem compra. É uma possibilidade grande para o fortalecimento da cadeia produtiva da mandioca e o crescimento do processo de produção através da participação de todos”, reitera o superintendente da Suder.