Nos primeiros oito meses de 2021, houve uma queda de 12,8% na renda gerada pela exportação de ração animal. O Brasil exportou mais de 92 mil toneladas do produto, um recuo de 30,3%, resultando em US$ 39,28 milhões. Os dados foram da Comex Stat, portal de acesso gratuito às estatísticas de comércio exterior do país.

Os produtos seguiram com destaque para 11 destinos, sendo a Venezuela responsável por 51% das compras e mais de US$ 20 milhões, seguida por Angola (21% ou US$ 8,3 milhões) e República Democrática do Congo (11% ou US$ 4,2 milhões).

Um mercado em potencial de crescimento está no Oriente Médio, onde somente os Emirados Árabes Unidos foram os responsáveis por US$ 25 mil. Os países da comunidade muçulmana demandam a chamada ração halal, produzida dentro dos parâmetros permitidos pela religião islã.

Para exportar para a maioria dos países árabes muçulmanos é necessário que a empresa tenha a certificação halal, comprovando que o produto e o processo de produção seguiram as normas. “Para que o muçulmano possa consumir proteínas animais, não somente o produto deve ser certificado, mas como todo o processo produtivo, inclusive a nutrição, atestando boas práticas de fabricação, segurança e de qualidade", comenta o gerente de Relações Internacionais da Cdial Halal, Omar Chahine.