Agro
Carnes que antes eram desvalorizadas estão custando até 60% a mais do que ano passado
Carcaça temperada, pé de galinha, pescoço e outros cortes de terceira ficaram mais caros
Gás, combustível, energia, água e carne tiveram um aumento significativo no ano de 2021, mas alta dos preços da carne refletiu também nos valores cobrados nos cortes de segunda e de terceira. Açougues relatam que carcaça temperada, pé de galinha e pescoço, entre outras partes de boi, vaca e porco, tiveram um aumento de procura e também de preço.
Ainda não existe dados nacionais sobre esse corte, mas quando se vai a um frigorifico o choque é automático ao ver os valores. O pescoço de frango teve elevação de 15,79% no preço em setembro na comparação dos 12 meses, segundo a consultoria Safras e Mercados. A carcaça temperada de frango subiu 45%, o dorso, 60%. Entre os suínos, a maior alta foi no espinhaço (23,91%), que é a "coluna" do porco, e na orelha (20%).
A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) não disponibiliza dados sobre desses cortes e a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se restringe a carnes de primeira e de segunda ou ao produto como um todo, no caso do frango e porco.A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) não disponibiliza dados sobre desses cortes e a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se restringe a carnes de primeira e de segunda ou ao produto como um todo, no caso do frango e porco.