A indústria Amafil foi inaugurada na última sexta-feira (15), no Polo Industrial Governador Eduardo Campos, no município de Teotônio Vilela. A sede alagoana da empresa processadora de mandioca foi instalada com investimentos em torno de R$ 26 milhões. Parlamentares presentes na solenidade esperam que a nova indústria gere empregos diretos e indiretos no estado.

Jó Pereira (MDB-AL) estava presente no evento de inauguração, a parlamentar foi uma das articuladoras da vinda da Amafil para o município alagoano, através da intermediação de Alay Correia, então superintendente do Ministério da Agricultura em Alagoas; juntamente com Joãozinho Pereira (à época prefeito de Teotônio Vilela); a ex-prefeita de Campo Alegre e ex-presidente da AMA, Pauline Pereira; e o secretário de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Fernando Pereira.

Para a a deputada, que também foi relatora, no Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico (Conedes), da concessão de incentivos fiscais, via Prodesin, para instalação da indústria, a Amafil deve desenvolver o cenário socioeconômico do estado.

“A inauguração da Amafil é um divisor de águas para Teotônio Vilela e para a região, mas também é um divisor de águas no estado, pois amplia a industralização por meio de novos polos regionais e municipais, recebendo principalmente agroindústrias, fortalendo assim o desenvolvimento socioeconômico no estado, que tem enorme potencial agrícola, destacadamente a agricultura familiar”, pontuou.

Além da parlamentar, que integrou a mesa de abertura da solenidade, também participaram da inauguração o governador Renan Filho (MDB-AL), o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, deputado Marcelo Victor (SD-AL), secretários de estado, prefeitos, empresários, lideranças políticas e produtores rurais.

Jó Pereira frisou ainda na necessidade de junção de esforços para garantir que os agricultores familiares e pequenos produtores saiam da informalidade e não fiquem de fora do desenvolvimento econômico e do fortalecimento da cadeia produtiva que o empreendimento, com capacidade de moagem em torno de sete mil toneladas por mês, trará para a região.

Lembrando que todos que plantarem mandioca terão como escoar a produção, a deputada alertou que para isso é preciso formalizar a produção agrícola em Alagoas, para que os produtores rurais consigam escoar sua lavoura de janeiro a janeiro, movimentando toda a economia da região, aquecendo o comércio local e gerando emprego e renda.