Agro
Saiba a importância da agricultura familiar para o agro
Nas culturas permanentes, o segmento corresponde a 48% do valor da produção de café e banana
A agricultura familiar é uma forma de organização social, cultural, econômica e ambiental, na qual são trabalhadas atividades agropecuárias no meio rural, gerenciadas por uma família. Normalmente esse sistema está inserido em áreas menores que quatro módulos fiscais (um módulo fiscal pode variar de 5 a 110 hectares a depender do estado), com mão de obra predominantemente familiar e renda mínima originada de atividades econômicas do estabelecimento ou empreendimento rural.
Segundo o especialista sênior da área técnica da Ajinomoto® Fertilizantes, divisão de agronegócios da Ajinomoto do Brasil, Rafael Hirano, a agricultura familiar emprega hoje mais de 10 milhões de pessoas. “Esse sistema tem participação significativa na produção dos alimentos que consumimos diariamente. Nas culturas permanentes, o segmento corresponde a 48% do valor da produção de café e banana. Já nas culturas temporárias, é responsável por 80% do valor de produção da mandioca, 69% do abacaxi e 42% da produção de feijão”, destaca.
O uso de tecnologias pode otimizar bastante a rotina de trabalho dos envolvidos neste tipo de organização, colaborando para melhorar a eficiência no uso de insumos e no tempo disposto em cada serviço. Assim como em outros empreendimentos, a tecnologia pode tornar o negócio mais rentável e, consequentemente, evitar o êxodo rural. “Há muitos pontos positivos para o produtor que investe na agricultura familiar, entre eles estão benefícios fiscais, políticas próprias, a redução da desigualdade e a preservação da sustentabilidade ambiental, social e econômica”, explica Rafael Hirano.
Líder na produção de aminoácidos, a Ajinomoto do Brasil produz e oferece insumos para o agronegócio, como os fertilizantes, que podem auxiliar os produtores a atenuar os estresses bióticos (ataque de pragas e doenças) e abióticos (falta de água e temperaturas extremas) nas culturas agrícolas. Rafael explica ainda que o uso de aminoácidos pode ser empregado de acordo com o manejo do produtor, semelhante à agricultura convencional de larga escala, guardadas as devidas proporções.
“Aminoácidos como a prolina podem ajudar as plantas a superarem períodos de estresse como a falta de chuvas, pois ela funciona como uma esponja, retendo água nas células através do equilíbrio osmótico. Além desse aminoácido, podemos citar também a arginina e o ácido glutâmico, que colaboram para a absorção e translocação de nutrientes dentro da planta de forma mais rápida e a recuperação das mesmas após a aplicação de defensivos. Os aminoácidos trazem ainda melhorias no enraizamento e ativam o sistema metabólico de defesa das plantas”, reforça o especialista.