Na Bolsa de Chicago, a soja terminou o ano em forte queda, por início da colheita e chuvas no Brasil, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. 

“O contrato de janeiro 22 da soja em grão fechou em forte queda de 2,12% ou $ 28,75 cents/bushel a $ 1327,75; o contrato de maio22, importante para as exportações brasileiras, fechou em queda de 2,20% ou $ 30,25 cents/bushel a $ 1347,50”, comenta.

O contrato de janeiro do farelo de soja continuou em queda de 0,02 % ou $ 0,1/t curta a $ 415,3 e o contrato de dezembro de óleo de soja fechou em queda de 1,55% ou $ 0,88/libra-peso a $ 55,82.

“Mercado fechou sob pressão devido ao início da colheita no Brasil e chuvas no Paraná. O mercado aguarda a entrada de um recorde histórico de produção. Por outro lado, o relatório semanal de exportação dos EUA mostrou um fraco desempenho do setor externo, com apenas 500 mil tons, abaixo do mínimo esperado. Ao mesmo tempo, os subprodutos, com novas quedas, não forneceram suporte”, completa.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) relatou reservas de soja na semana que terminou em 23/12 em 524.023 T, o menor volume deste ano comercial e 56% abaixo da média de 4 semanas.

“ A China foi relatada como o principal comprador, com 432,8 mil toneladas encomendadas, embora 394 mil toneladas tenham sido trocadas de vendas anteriormente relatadas como desconhecidas. As exportações de soja durante a semana foram relatadas como 1.723 MT, o que também representou uma baixa em 12 semanas. A China foi o principal destino com 55% da remessa total. No ano comercial a China foi responsável por 64% da exportação total de 28,9 MT”, conclui.