Agro
Sucroenergéticas dependem de maior moagem para diluir gastos em 2022
Agência de classificação de risco acredita que açúcar e etanol terão bons preços na safra 2022/23, mas sem perspectiva de aumentos
Para o encerramento do ciclo 2021/22, a Fitch estima uma menor alavancagem das empresas do setor, uma vez que o fluxo de caixa livre (FCF) “melhorou de modo geral”, devido aos preços mais altos. Já para a próxima safra, a tendência depende principalmente da volatilidade cambial e de investimentos adicionais, que terão como principal objetivo melhorar a qualidade dos canaviais.
A agência ainda afirma que as condições de crédito para a safra 2022/23 devem ser “favoráveis aos emissores com boas classificações”, pois os fundamentos do setor não mudaram. Ou seja, empresas com ratings elevados devem se manter fortalecendo sua liquidez, enquanto os emissores em dificuldades financeiras continuarão com o desafio do acesso limitado a financiamentos.
Em relação às perspectivas de ratings, a Fitch manteve a classificação estável para 64% da sua cobertura, ou seja, as companhias não devem ter elevações ou rebaixamentos. Entretanto, Raízen Energia, Jalles Machado, FS Bioenergia e Zilor estão fora desta relação, por motivos variados.
Confira no texto completo, exclusivo para assinantes NovaCana, detalhes sobre o relatório da Fitch e perspectivas para o preço do açúcar e do etanol em 2022.