Com quase 17 milhões de toneladas de cana processadas e com uma participação expressiva dos fornecedores de cana, o presidente da Asplana, Edgar Filho, reforça o desempenho do ciclo 21/22 como uma safra de crescimento. “A safra promete ser melhor que as anteriores. O fornecedor de cana está moendo, até o momento, próximo a quantidade que as usinas têm de cana própria”, afirmou.

De acordo com o boletim nº 12, com a posição acumulada da moagem até o dia 28 de fevereiro, das mais de 16,9 milhões de toneladas de cana já processadas, mais de 7,6 milhões são de fornecedores e pouco mais de 7,7 milhões de cana própria das usinas. O restante é contabilizado como cana de acionistas, o que equivale a mais de 1,1 milhão de toneladas.

“Este cenário, mostra o processo de recuperação do setor, além dos investimentos e a esperança dos fornecedores em dias melhores. Por isso, estamos investindo e plantado”, declarou o líder dos produtores de cana de Alagoas.

Edgar Filho destacou ainda que o cenário positivo, vivenciado pelo setor sucroenergético alagoano, ocorre também por uma política de preços considerada positiva. “Mesmo com a queda da ATR, no mês anterior, a expectativa é que ela volte a subir já neste mês de março”, destacou.

O presidente da Asplana reforçou ainda a contribuição do clima no processo de recuperação do setor. “Temos chuvas de verão ocorrendo de forma bem distribuída com o registro de índices pluviométricos muito bons no Estado. Com isso, a socaria vem nascendo bonita, reforçando que a safra 22/23 também seja muito boa. Quando se tem chuva regular, preços e usinas pagando, o fornecedor é estimulado a manter o canavial e a plantar. A tendência que as usinas cresçam e os fornecedores também aumentem a sua produtividade. Aos poucos, o setor está tentando voltar aos patamares dos tempos áureos”, finalizou.