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Usina inova na produção do CJM que pode se transformar em molho para churrasco

Além da produção do mel, que é um produto diferenciado no mercado, a usina pretende produzir muitas novidades com a ajuda da tecnologia

Por Redação 16/03/2022 11h11
Usina inova na produção do CJM que pode se transformar em molho para churrasco
Divulgação - Foto: Reprodução

A Usina Impacto Bioenergia, que fica localizada em Teotônio Vilela, a 96 km de distancia de Maceió, inovou na produção do CJM, um produto feito a partir do melaço de cana-de-açúcar, que pode se transformar no molho barbecue, muito utilizado em churrascos. O Cane Juice Molasse (CJM), que em grosso modo significa Melaço de Caldo de Cana, é um produto que passou a ser produzido na usina sob licença apenas para exportação. 

Segundo o conselheiro da impacto, Manoel Carnaúba, "toda a nossa produção é exportada, ainda tem alguns complementos para ele chegar na formulação do molho barbecue, mas ele é a base para isso". E continua, "nós temos clientes especiais na Europa e Estados Unidos, esse ano a exportação está toda para os Estado Unidos". O sistema de produção do mel é patenteado e só pode ser comercializado no exterior.

De acordo com a fala do jornalista Edivaldo Júnior, que foi a usina conhecer de perto a produção do mel. "A gente sente que é um mel muito saboroso, mais suave".

Em resposta, o conselheiro informou: "uma das exigências do nosso cliente, foi que nós certificássemos aqui as nossas instalações em dois modelos de certificações, o halal e kasher, isso possibilita que eles cubram o mercado tanto Mulçumano, quanto Israelita e Hebraico".

"Então não tem nenhuma restrição no que diz respeito, e eles podem comercializar em todo o mundo".

Além da produção do mel, que é um produto diferenciado no mercado, a usina pretende produzir muitas novidades com a ajuda da tecnologia.

"A impacto está focada em trazer novos produtos e agregar a tecnologia. Nós temos aí outros produtos em mente, queremos também produzir o biogás. A ideia é trazer sustentabilidade para o negócio e quem sabe lá na frente chegar ao metanol verde, tornando o Porto de Maceió um porto apto a abastecer os navios que vão trafegar com combustível verde".

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*Com informações do Alagoas Rural