Com mais de 18 milhões de toneladas de cana processadas na safra 21/22, o presidente da Asplana, Edgar Filho, destacou o resultado positivo do ciclo em Alagoas. “Os números apresentados mostram que tivemos, mais uma vez, uma safra de recuperação. O setor como um todo conseguiu ultrapassar 18 milhões de toneladas de cana, que era o esperado”, destacou o representante dos fornecedores de cana de Alagoas.

Segundo ele, os resultados obtidos nas últimas safras, “mostram que Alagoas tem a tendência de chegar a 25 milhões de toneladas de cana processadas, que foi o auge da moagem do Estado”, afirmou.

Para o presidente da associação, a curva de crescimento observada na cultura da cana se deve às políticas públicas que foram direcionadas ao setor, por meio de entidades como a Asplana e o Sindaçúcar-AL. “A exemplo das intervenções que fizemos junto ao governo estadual, que conseguiu equalizar o ICMS com Pernambuco, tornando, novamente, viável a produção”, reforçou ele, destacando outro ponto importante que foi a regularidade climática com índices pluviométricos melhores distribuídos.

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Diante desse cenário de crescimento, Edgar Filho aposta que o próximo ciclo da cana em Alagoas deve ser uma safra ainda melhor. “Em 21/22, tivemos preços bons. Mas eles já deram uma recuada agora. Isso tem preocupado muito os fornecedores de cana, já que o preço do dólar caiu e da cana também. Contudo, os insumos não tiveram redução. Mas, na próxima safra, se os preços se repetirem ou forem melhores que os praticados em 21/22, consequentemente, vamos ter uma safra melhor. Isso incentiva o fornecedor de cana alagoano a trabalhar ainda mais para aumentar a produtividade e a área plantada também”, frisou.

Edgar Filho finalizou lembrando que, apesar da dúvida sobre a questão dos preços, a próxima safra conta com uma perspectiva boa, no que diz respeito ao rebrotamento da socaria da cana já que as chuvas do verão passado foram consideradas positivas.

“Como os índices pluviométricos continuam bem distribuídos, o rebroto da cana veio bonito e bom. Esse é sinal positivo, apesar de ainda estar cedo para avaliar a próxima safra”, finalizou o presidente da Asplana.