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Contratos futuros do açúcar fecham mistos nas bolsas internacionais

Açúcar bruto fechou em baixa nas quatro primeiras telas e subiu nas demais

Por Agrolink 19/05/2022 09h09
Contratos futuros do açúcar fecham mistos nas bolsas internacionais
Açúcar - Foto: Reprodução

Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos quarta-feira (18) nas bolsas internacionais, com notícias de que a frente fria que assola as principais regiões produtoras de cana-de-açúcar do Brasil não trouxe, até o momento, maiores prejuízos à principal matéria-prima da produção de açúcar e etanol. Em Nova York, na ICE Futures, o açúcar bruto fechou em baixa nas quatro primeiras telas e subiu nas demais. O vencimento julho/22 foi contratado ontem a 19,83 centavos de dólar por libra-peso, recuo de 17 pontos no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/22 recuou 13 pontos, negociada a 19,95 cts/lb. Os demais contratos oscilaram entre baixa de 8 pontos e alta de 5 pontos.

Segundo analistas ouvidos pela Reuters, "o enfraquecimento da frente fria no Brasil tirou algum apoio do mercado, mas operadores disseram que os fundos estão se acumulando no açúcar, na visão de que ainda é relativamente barato, devido ao aumento dos custos de energia, fertilizantes, transporte e mão de obra".

Londres


Em Londres, na ICE Future Europe a quarta-feira foi de baixa nas cinco primeiras telas do açúcar branco. O vencimento agosto/22 foi contratado a US$ 554,00 a tonelada, recuo de 80 cents de dólar no comparativo com os preços do dia anterior. Já a tela outubro/22 recuou 2,10 dólares, negociada a US$ 538,10 a tonelada. Os demais vencimentos oscilaram entre desvalorização de 1,80 dólar e valorização de 30 cents de dólar na tonelada.

Mercado doméstico


Pelo terceiro dia consecutivo as cotações do açúcar cristal fecharam em baixa pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada a R$ 129,86 contra R$ 130,51 praticado na terça-feira, recuo de 0,50% no comparativo.

Etanol hidratado


O etanol hidratado medido pelo Indicador Diário Paulínia também fechou ontem no vermelho pelo segundo dia consecutivo. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 3.443,50 o m³ contra R$ 3.445,50 o m³ praticado no dia anterior, recuo de 2 reais, ou 0,06%, no comparativo entre os dias.