O ATR do fim da safra 21/22, correspondente a agosto, registrou queda e fechou o mês com o preço líquido de R$ 0,2853. A variação, em comparação a julho, foi de -1,3%.

Apesar do açúcar cristal e do VHP - exportado para o mercado mundial - terem mantido os preços de julho, respectivamente, R$ 145,07 e R$ 95,55, o VHP comercializado para o mercado americano teve queda em relação ao mês anterior com o saco passando de R$ 208, 01 para R$ 202,90.

No caso do etanol, o anidro também teve redução de preço com o metro cúbico caindo de R$ 3.854,17 para R$ 3.735,40 em agosto. Já o hidratado, registrou aumento preço e subiu de R$ 3.946,25 para R$ 4.059,75.

No geral, em agosto, segundo informou o Conselho de Produtores de Cana-de-açúcar e Etanol dos Estados de Alagoas e Sergipe (Consecana-AL/SE), o preço médio de um quilo de ATR nos produtos que fazem parte do mix foi de R$ 2,1749 com posição acumulada – referente ao período de setembro a agosto - de R$ 2,2280.

De acordo com o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada/ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ Universidade de São Paulo (CEPEA/ESALQ/USP), que fornece os dados para o Consecana-AL/SE, a cana padrão, encerra a safra 21/22 a R$ 147,6399 com posição acumulada de R$ 150,2223.

Segundo o presidente do Consecana e presidente da Asplana, Edgar Filho, a perspectiva é que a nova safra seja iniciada com o setor ainda em dúvida em relação ao comportamento dos preços. “Com o etanol caindo muito, vamos ver como se comporta o açúcar VHP, mercado mundial, e o cristal que tem preço grande no nosso mix”, afirmou.